CITAÇÕES

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

LIBERDADE E ESCRAVIDÃO DA VONTADE

Jeremias 17.9
A compreensão apropriada da liberdade da vontade, na condição humana decaída, é auxiliada pela distinção entre livre ação e livre arbítrio.
Livre ação é uma característica da humanidade como tal. Todos os seres humanos são agentes livres no sentido de que eles podem tomar suas próprias decisões a respeito daquilo que querem fazer, escolhendo como lhes agrada, à luz de sua própria consciência, inclinações e pensamentos. são responsáveis perante Deus e perante o resto da humanidade pelas escolhas que fazem. Adão era um agente livre antes da queda e depois também, logo, somos agentes livres com direito de escolhas. Continuaremos a ser assim depois da ressurreição. os santos glorificados exercem sua vontade, porém são confirmados na graça, afim de que não pequem. As escolhas deles são produto de sua livre ação, escolhas feitas de acordo com a sua natureza, porém, agora, essas escolhas são boas e certas. a transformação do coração deles está completa, e eles desejam praticar só o que é reto.
Livre arbítrio foi definido por mestres cristãos do século II e de séculos posteriores como a capacidade de escolher nenhuma das opções morais oferecidas em dada situação. Agostinho ensinou que essa capacidade se perdeu na queda. Essa perda é parte do peso do pecado original. Depois da queda, nosso coração natural não está mais inclinado para Deus; ele está escravizado sob o jugo do pecado e não pode livrar-se dessa escravidão a não ser pela Graça da regeneração. Esse modo de entender a escravidão da vontade é ensinado por paulo em Rm 6.16-23.
Somente a vontade que foi liberada é capaz de escolher a justiça livremente e de coração. O amor permanente para com a justiça, isto é, a inclinação do coração para o modo de viver que agrada a Deus, é um aspecto da liberdade que Cristo assegura (Jo 8.34-36; Gl 5. 1-13).

Um comentário:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir